Conheça a trajetória profissional do Captador Paulo Ricardo Vançan da PRV CAPTAÇÕES
Eles não são onipresentes, mas estão por toda a
parte. Não querem se fazer notar, pois a discrição faz parte do trabalho. Em um
futebol cada vez mais caro, captadores são cada vez mais necessários para
ajudar os clubes a descobrir as novas joias do futebol mais cedo, ainda em
estado bruto.
A função é antiga, mas passou a ser exercida de
maneira menos improvisada e mais organizada nos últimos anos. Um dos aspectos mais importantes dos clubes de futebol
está relacionado à captação de talentos para compor suas categorias de base, e
posteriormente formar esses atletas para ingressarem no profissional. Para
entendermos melhor os caminhos atualmente traçados por esses candidatos a
futuros atletas de futebol precisamos analisar as formas que costumam chegar
esses garotos até os clubes brasileiros e iniciar os seus treinamentos junto às
equipes de base.
Considerando que hoje
esse processo de detecção difere em muito daqueles praticados anteriormente, e
que cada vez mais, tem se tornado precoce e competitivo, em que a concorrência
chega a ser absurda. Você irá conhecer a história de um Captador de Futebol.
Paulo Ricardo Vançan, (27), nasceu na cidade de Diamantino (MT), mora atualmente na cidade de Mandaguaçu (PR), filho de Paulo Sérgio Vançan e Edileuza Cristina de Souza Vançan, é o filho mais velho do casal, tem um irmão, jogador de futebol profissional Daniel Vançan. Segundo Paulo, ser captador, não era sua primeira opção no contexto de trabalho, no entanto o destino, mudou essa história "na verdade eu nunca tive ideia o que era ser um captador, após começar a conhecer e entender a área foi onde me interessei, e hoje é o meu trabalho, estar atento a tudo no cenário esportivo, a fim de auxiliar atletas de todo o Brasil. Ao falar sobre motivar, ele destaca "minha principal motivação, é saber que eu estou no caminho certo, saber que ajudo pessoas a realizar sonhos, isso me motiva muito.", completa.
Trajetória: "Com 16 anos,
fazia filmagem esportiva, onde fui adquirindo meus Contatos, após isso já
trabalhei no Desportivo Brasil em São Paulo, depois fiquei durante 2 anos,
trabalhando no Esporte clube São Bernardo como Coordenador da Base. Comecei na
área de captação com 18 anos. Desde então, eu não tinha nem carro para levar os
atletas para os clubes, muitas vezes eu peguei carro emprestado para levá-los,
nisso depois de 6 meses eu consegui comprar meu primeiro carro auxiliar na
locomoção dos meninos, antes disso toda viagem era com carro emprestado. Hoje
Graças a Deus tenho transporte próprio para fazer as captações."
O apoio familiar é algo responsável
por sustentar qualquer profissão, para Paulo isso não foi diferente, sua
família sempre o incentivou ir em busca de seus sonhos "meus pais sempre
acreditaram em mim, pois até hoje sou uma pessoa que gosto de desafios, eu não
consigo ficar “estacionado” no mesmo lugar, sou ambicioso, sempre procuro
melhorar. E em meio dessa ambição, sempre tive conselhos e apoio por parte dos
meus pais.", realça.
Justamente nesse assunto,
Paulo frisa a questão dos desafios a serem superados na profissão " Meu
objetivo profissional, é ter um jogador na seleção brasileira representando o
nome da minha empresa; sei que o desafio é árduo, mas nada é impossível para
aquele que crê em Deus e confia no potencial dos atletas; outro desafio a ser
enfrentado na profissão segundo ele é o ato de estar longe de quem ama, "é
a parte mais difícil. Ficar fora de casa é uma dificuldade imensa, muitos me
chamam de “louco” porque fico 15/20/30 dias fora de casa correndo atrás de um sonho
que na verdade não é meu. Porém, entra no contexto que falei a cima, o dia que
um jogador levar o nome da minha empresa na seleção brasileira, isso vai ser o
“pagamento” por tantos dias longe. Pois para ser um captador diferenciado,
muitas vezes eu preciso ser o pior pai, ou o pior filho, ou o pior companheiro.
Nessa área os desafios não faltam. A estrada é um dos maiores dele, afinal
carrego vidas, tiro os meninos do conforto do lar, das mãos dos pais, a partir
daí a responsabilidade passa a ser toda minha."
Sobre seu passado, ele
relembra "Já fui jogador de futebol, joguei por um tempo em escolinhas de
futebol, após uma leve atuação no futebol de quadra no Santos FC. Sem dúvida
nenhuma, sempre tive como espelho, meu pai, ele é o responsável".
Como sabemos, o futebol é uma
profissão, que demanda de uma logística gigante, ao ser sanado sobre sua
principal qualidade, ele aponta "minha maior virtude sem dúvida é ser honesto,
não gosto de nada errado; entrei nesse ramo justamente foi para mudar muita
sujeira que hoje tem no mundo do futebol". Ele ainda acrescenta "meu
defeito é querer ajudar todo mundo, pois tem pessoas que abusam.".
Nesse aspecto, Paulo,
evidencia a importância de sua profissão no cenário esportivo "sem dúvidas
a captação é de extrema importância para o futebol, é onde os clubes conseguem
descobrir os talentos; muitos não vão até os lugares e não tem tempo de irem
observar. Posso dizer hoje que captador está em extinção, até porque são poucos
que deixam sua família e seus sonhos para correrem atrás de sonhos que não são
deles. No entanto, existe um sentimento muito sensacional no meio de tudo isso,
que é quando jogador e aprovado em um clube, ele se emociona e agradece pelo
trabalho, isso marca muito.", frisa.
Sobre sua rotina e jeito de
trabalho, ele apresenta "meu roteiro semanal, e dar treino funcional para
os atletas que vão para avaliação conosco, ajudando eles estarem bem na parte
física para chegar no clube e aguentar os treinamentos, um preparativo para
viagem. Hoje em dia, não é tão fácil assim analisar o jeito de um atleta jogar.
As vezes o jeito de pegar na bola, já desperta o interesse em ver mais, as
vezes a vontade do atleta, muitas vezes em avaliação, o cara não está em um dia
bom, mais tem vontade, tem garra, e vendo isso eu oportunizo mais uma vez, e
geralmente acaba dando resultado. Hoje eu não tenho ninguém que me ajuda
financeiramente em transporte para ir em peneira, me locomover nos treinos. Não
cobro os treinos que passo para os meninos. Toda essa logística fica por minha
conta mesmo. Quanto a sua maneira de avaliar ele declara "hoje no meu
método avaliativo, eu sou mais “tranquilo” não costumo exigir muito, sou mais a
pessoa que gosta de lapidar um atleta do que pegar pronto. Meu vínculo com os
clubes foi desde o começo quando fazia filmagem esportiva, fui pegando contato,
trabalhando dentro de clubes, conhecendo os diretores, observadores, e também
no dia a dia, cada avaliação, cada competição, o conhecimento aumenta e fazendo
novos contatos.
Por existir uma grande gama a
ser trabalhada, ele detalha o cenário atual em que vivemos, e o que isso afetou
na mudança no jeito de trabalhar "com essa situação do COVID, tivemos que
nos adequar a alguns cuidados, viajar sempre de máscara, usando álcool em gel,
nos treinos as bolas sempre higienizadas, não podemos mais realizar amistosos, infelizmente
algumas coisas mudaram nesta parte." No entanto, ele já analisa o pós
pandemia e enfatiza "eu não tenho dúvidas que vai ser ótimo na área de
captação, onde vou poder oportunizar mais ainda atletas de diversas idades".
Paulo, ainda aborda a importância
dessa profissão em sua vida "o futebol na minha vida se resume em tudo,
não me vejo fazendo outra coisa a não ser envolvido em meio de um campo,
ajudando os meninos realizarem o tão desejado é difícil sonho de ser um jogador
de futebol. Sem dúvidas, para minha evolução, fui estudar a respeito, fazer
cursos, que são muito válidos na área e o maior estudo para mim, foi a
experiência diária, essa experiência não troco por nenhum diploma.",
pontua.
O trabalho com o sonho, de
outras pessoas pode parecer fácil, no entanto requer por parte do profissional,
um cuidado ainda maior "tenho que ter um jogo de cintura com isso, até
porque muitos ao receber uma resposta negativa em avaliação, é de praxe o
atleta querer ficar desmotivado, eu como profissional, preciso dar a ele a
visão de que ele é capaz; e que não será um NÃO momentâneo que irá fazer
desisti-lo, porque é o sonho dele, jamais vou falar para desistir, sempre
costumo falar: se fosse fácil todo mundo era jogador de futebol, e isso anima
qualquer um, na tentativa pelo êxito."
Sobre seu desenvolvimento, ele
diz "meu foco é sempre procurar crescer mais, estudar mais, me desenvolver
mais ainda nessa área, e ser referência na área de captação, nesse complexo,
entendo que a maior revolução que o futebol causou na minha vida, foi sem
dúvidas conseguir dar um conforto para minha família, mesmo eu não estando
perto, poder de alguma forma, mesmo sendo pouco, ajudar meus pais quando
precisam. Não consigo fazer uma conta de quantos atletas já pude avaliar até
porque foram muitos, nesse sentido fico feliz em ver jogadores que já passaram
de alguma forma pela empresa estar atuando no futebol profissional hoje.
Para concluir, ele ainda nos contou uma curiosidade: "Uma coisa que muitos perguntam para mim, o que significa PRV CAPTAÇÕES, sempre respondo, que não é nada mais, nada menos que as iniciais do meu nome, Deus me abençoou tanto, que ficou um nome interessante, com as iniciais do meu nome Paulo Ricardo Vançan.
Para saber mais e conhecer o trabalho de Paulo Ricardo Vançan
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