Conheça a trajetória futebolística do atleta Robert Berré, de Onda Verde (SP)


Robert Matheus Batista Garcia, tem 26 anos é filho de Solange Garcia e Robs Garcia. Atualmente reside em Onda Verde (SP). 

Trajetória: Começou a jogar com 7 anos. O início de tudo foi na escolinha de Onda Verde, nesta atuou até seus 9 anos; após se destacar na escolinha recebeu convites de clubes melhores de sua região e um deles foi a Escolinha do América (SP) conhecido na Época também como Jovec. Por lá atuou por 1 ano, recebeu o convite de ir para o Botafogo de São José do Rio Preto, no qual ficou até 14 anos. Nesse período se destacou bastante jogando os regionais sendo eleito pelo Campeonato chamado A.M.E por 3 vezes o melhor Meia-Atacante da região de São José do Rio Preto e 8 vezes destaques individuais como melhor jogador de sua equipe, e jogando o Campeonatos Paulista Sub 11 e Sub 13 pelo América (SP) tendo boas partidas e gols. “Após sair do América (SP) fui atuar no Sub 15 na equipe do Noroeste (SP) tendo também boas partidas e bastante gol, disputando 3 competições no ano e sendo campeão em uma e vice na outra. Vale ressaltar que essas duas competições foram campeonatos preparatórios para o Paulista e pude atuar bem nas finais fazendo gols nas duas finais contabilizando 3 gols, duas na primeira final e 1 gol na outra. Começando o paulista pude fazer um bom campeonato contribuindo com assistência e gols. Após o término do Campeonato eles gostaram bastante do meu empenho e minhas atuações no Campeonato Paulista resolveram me subir para o sub 20, na época eu estava apenas com 15 anos. Foi uma experiência muito bacana para mim na qual pude aprender bastante coisa. Terminando o calendário e pegando férias pude voltar pra casa e me preparar para o próximo ano na qual seria 2013, nisso já teria 16 anos, eles me ofereceram a oportunidade de poder voltar, mas optei por ficar aqui mesmo na região de São José do Rio Preto na qual eu já estava sendo bastante reconhecido por conta do meu talento e do meu futebol,”, destaca. 

Após isso, assinou por dois anos com Rio Preto Esporte Clube tendo a oportunidade de poder jogar Campeonato Paulista sub 16 e sub 17 e campeonatos regionais de sua região na qual jogou três campeonatos regionais, foi campeão dos três sendo um deles artilheiro. Vale ressaltar também que dessas três finais da qual jogou, fez um gol na primeira final e mais um gol na segunda final, ele até enfatiza com os seus amigos que quando ele chega em final pode ter certeza de que gol vai ter, por quem final tem um pé quente. 

Ainda frisa que jogando no Rio Preto Esporte clube, para ele foi algo importante, pois pode além de ser campeão desse campeonato, pode também disputar o campeonato paulista sub 20, na época ele estava com apenas 16 anos. “Eu vinha tendo destaque com essa minha pouca idade eu pude jogar a copa São Paulo de futebol Júnior e pelo Rio Preto consegui jogar duas copas São Paulo uma era o ano dos 1994 e 1995, e foi um privilégio para mim pois eu lembro que naquela copa São Paulo de 2013 apenas três pessoas no Brasil inteiro estava com a oportunidade de jogar a Copa São Paulo nascidos no ano de 1997 e eu era um deles. E após bons campeonatos no sub 17 no sub 20 mesmo sendo ainda bastante novo, após a copa São Paulo recebi a oportunidade de outras equipes e foi assim que eu resolvi aceitar o desafio de ir para o Elo Sport. Uma equipe da cidade de Capão Bonito (SP) e lá foi 2 meses de muito aprendizado na qual eu pude jogar 9 amistosos e 1 jogo oficial”, completa.  Robert pontua “já na equipe sub-20, nesse período estava com 18 anos e nesses 10 jogos atuando pelo Elo Sport pude contribuir com 10 gols, eram praticamente todos os jogos o Senhor Jesus me abençoava com gols. Após essa passagem rápida, surgiu o interesse do Juventus da Mooca equipe de São Paulo, para atuar no finalzinho do sub 20 da primeira divisão do campeonato paulista pois o Elo Sport era uma equipe da segunda divisão do campeonato paulista sub 20 e tendo essa oportunidade de voltar a primeira divisão por um grande clube que era o Juventus/SP eu aceitei esse desafio e fui sem medo e chegando lá eu atuei nos últimos três jogos e pude fazer atuações boas. Já com 19 anos apareceu a oportunidade de atuar no Barretos Esporte clube, pude anotar dois gols e atuar em vários jogos contribuindo com assistências e grandes atuações. No ano seguinte já com 20 anos, recebi a primeira oportunidade de poder atuar em uma equipe profissional já com 20 anos eu assinei o meu primeiro contrato profissional pelo América futebol clube equipe na qual eu havia passado um período bom nas categorias de base.”, frisa. 

Ele narra que jogando pelo América fez ótimas atuações sendo uma peça importante naquela campanha na qual quase subiu a equipe do América, fez gols e contribuiu com assistências também, após esse ano no América surgiu a oportunidade dele atuar no Clube Atlético Taquaritinga, o treinador do Taquaritinga era diretor do XV de Jaú equipe na qual o atleta chegou a fazer um gol da vitória aos 48 minutos, do segundo tempo, um jogo que ele menciona como sendo memorável e emocionante tanto para ele, quanto para quem estava assistindo, foi o famoso último suspiro. “chegando na equipe do Taquaritinga eu pude assinar por dois anos. E depois de fazer dois campeonatos bons infelizmente não conseguimos o objetivo que era o acesso, mas individualmente foi um campeonato muito bom pra mim, após dois anos no Taquaritinga recebi o convite novamente de poder atuar no América equipe a qual eu tinha assinado meu primeiro contrato profissional e quando surgiu a oportunidade eu não pensei duas vezes e acabei vindo ao América. Nesse período foi um período muito bom, na qual fiz um bom campeonato, e meu nome começou a ser cogitado na Europa, enfatiza. 

Para concluir ele menciona essa fase “equipes do campeonato albanês fizeram sondagens com o meu empresário Marcelo boldrin, onde assinando com o KF Turbina houve alguns contratempos por conta do Covid na época e acabei não atuando na Europa. 

Após esse episódio ficando aqui no Brasil eu recebi a proposta de poder atuar no Morrinhos Futebol Clube equipe de da primeira divisão do Campeonato Goiano. Foi uma experiência muito incrível para mim onde pude jogar e atuar contra os melhores de Goiás e contra equipes como Goiás e Atlético Goianiense, jogadores na qual eu assistia na TV e lá eu pude dividir o gramado jogando e atuando contra, fazendo bons jogos equipes do Campeonato Brasileiro entraram em contato com meu empresário na época eu fizeram algumas sondagens, mas infelizmente não houve um acordo comum entre ambas as partes. Saindo de Goiás recebi o convite do Botafogo de Brasília, através do meu empresário Marcelo pude estar atuando no Botafogo do Distrito Federal para jogar a segunda divisão do Campeonato candango, algo que agregou muita bagagem. Já com 26 anos e um pouco mais maduro eu pude fazer um campeonato muito mais seguro e um campeonato com atuações e destaques individuais em algumas partidas.”, pontua 

Por fim ele completa, “após o término do Campeonato meu empresário Marcelo Boldrin se reuniu comigo em seu escritório em Brasília discutiu possíveis negociações no Leste Europeu e aqui no Brasil. Atualmente eu ainda sou jogador do Botafogo do Distrito Federal e estou aguardando as próximas negociações para o próximo ano sendo fora do Brasil ou aqui mesmo no Brasil”. 

Ao ser sanado sobre sua principal conquista, o atleta diz “em relações as conquistas como dito anteriormente na categoria de base eu consegui bastante êxito tendo conquistas de melhor atleta da minha categoria na região de São José do Rio Preto por três vezes e também alguns prêmios individuais como artilharia de torneios e por oito vezes melhor atleta da equipe no Campeonato”. 

Ele conta que sempre quis ser jogador de futebol “por conta da relevância que era em casa, e a vivência de futebol que vivíamos, os meus tios todos jogaram,  infelizmente não foram profissionais mais atuaram na várzea e foram grandes jogadores, tenho meu pai e minha mãe também que atuaram no futebol da categoria de base, convivendo com essa realidade a paixão pelo futebol já veio de imediato e foi onde eu literalmente me apaixonei, e com isso comecei a me dedicar para se tornar pelo menos um pouco parecido com a minha família, só que Deus me levou muito além e pela misericórdia dele eu acabei conseguindo me tornar atleta profissional ”, fala. 

Como bem sabemos, seja da área ou não, sempre há referências a serem analisadas para que se possa motivar ainda mais na sua forma de trabalho “por ser cristão, a minha referência que eu tenho como base no futebol é o pastor e atleta Ricardo Oliveira que jogou no Santos, para mim ele é um espelho na qual eu procuro pegar como referência tanto como homem de Deus e como atleta também”. 

Sabemos que o apoio familiar é importante demais em cada fase da carreira, para ele isso nunca foi diferente, “no começo eles apoiavam em muito isso era um motivo para eu sonhar cada vez mais alto mas, no entanto com o decorrer dos anos a idade foi chegando e o meu sonho se tornou para eles até algo impossível, foi onde eu sozinho peguei esse fardo e resolvi sonhar, resolvi acreditar na voz de Deus e que Ele havia prometido para mim, foi quando eu comecei sonhar literalmente sozinho, pois o apoio da família já não estava tendo mais”, narra. 

Sonhos: “minha carreira teve inúmeros momentos especiais, me recordo do meu primeiro gol profissional onde eu liguei para minha família dizendo que eu fiz o gol e houve uma festa muito grande entre minha mãe, meu pai e meus irmãos, teve também um momento onde eu fiz o gol contra o XV de Jaú, na qual ressaltei anteriormente, foi um momento muito incrível pois a minha família toda estava no estádio, meus amigos também, e ter feito esse gol aos 48 minutos do segundo tempo no último suspiro, ouvindo aquela torcida gritando, ouvindo todo mundo festejando, foi algo para não se esquecer nunca na vida, e tem um momento também que eu posso ressaltar que foi jogar contra o Goiás e Atlético Goianiense onde pude compartilhar o mesmo Gramado com esses atletas de alto nível que disputou o Campeonato Brasileiro e entre outros campeonatos importantes, vê-los de perto me deu aquele gostinho que faltava pouco para conviver com tudo isso no dia-a-dia, creio que esses três momentos assim foram os momentos mais importantes pra minha carreira profissional ”. 

Objetivo: Ele almeja alcançar números expressivos no futebol e poder jogar nas melhores equipes, segundo ele tem trabalhado incansavelmente para conquistar isso, e através do seu futebol, através da sua fé e através da ajuda de seu empresário Marcelo boldrin, ele crê que esses objetivos serão alcançados logo, logo. 

Desafios: “Vejo que o maior desafio que enfrentei até hoje em minha carreira, foi quando eu vi que pessoas ao meu redor que sempre acreditou começou a desacreditar foi onde entendi que deveria ser forte, deveria confiar e acreditar no meu potencial, pois com pessoas assim ao meu redor havia começado a perder a minha identidade. Nessa época comecei a esquecer de quem era em Cristo, e comecei esquecer de quem era, o conhecido “Robert Berré (Pois é assim que sou conhecido no Futebol) e isso foi me machucando e magoando bastante. Então creio que esse momento foi o mais decisivo e desafiador para mim. Entendi que era necessário a mudança e contornei toda essa situação rumo ao êxito ” 

Rotina e Revolução: “minha rotina é com muito treino e alimentação regrada, descanso também, faço os meus treinos físicos e com bola também, sempre no fim da tarde procuro dar uma relaxada jogando meu futevôlei onde também eu estava com um projeto nas minhas férias aqui na minha cidade dando aula para os meninos e meninas daqui, e essa é minha rotina de bastante treino, alimentação e no fim da tarde aquele futevôlei. Sou atacante e também atuo como meia esquerda, vejo uma importância muito grande na minha posição tanto para equipe também pois através da minha posição é onde posso criar jogadas e ter oportunidade de poder fazer gols e assim consequentemente poder ajudar e contribuir com a vitória da equipe, com essa visão entendo que o futebol em minha vida causou uma grande revolução em minha vida”. 

Robert ao ser sanado sobre sua personalidade conta que se considera um vencedor, “já sofri muito e se eu permaneci de pé até hoje foi porque Deus me tornou um. Então me defino como vencedor. O futebol me trouxe uma maturidade muito grande onde pude me tornar um homem melhor pois o Futebol me ensinou inúmeras coisas ao longo da vida”. 

Ele ainda enfatiza que nunca deixou de ser sonhador “sobre meu antes e o meu hoje não mudou muita coisa, sou ainda aquele sonhador que resolver ouvir a voz de Deus e acreditar em suas promessas, quanto ao meu futuro, verei tudo se cumprindo perante aquilo que Deus prometeu para mim.” 

Como forma de inspirar a próxima geração, ou aqueles que estão lendo até aqui pedimos a ele para que possa deixar uma mensagem que os motive e essa foi sua resposta “independente de tudo não desista, independente do que as pessoas falarem pra você não desista, não se baseei ou se defina por pessoas que não conheçam a sua história e não conheçam o seu passado, só você mesmo pode dizer até onde você pode chegar e mais ninguém pode definir isso sobre sua vida, então continue confiando e acreditando em Deus e acreditando no seu potencial, treine bastante, concentre bastante e se abdique de inúmeras coisas que futuramente pode te atrapalhar e eu creio que não tem o porquê não dar certo.”.

Conclusão: “Quero ressaltar primeiramente a Deus por tudo o que Ele tem feito em minha vida nesses 6 anos atuando profissionalmente. Agradecer minha Noiva por todo suporte nesse período e não posso deixar também de ressaltar o grande trabalho que o meu empresário Marcelo Boldrin tem feito na minha carreira pois ele resolveu confiar no meu futebol e ter aberto as portas dos clubes para mim.”, conclui. 

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