Conheça a trajetória esportiva do atleta Bruno Sarda.
Bruno Alexsandro Nunes Da
Silva, mais conhecido como Bruno Sarda. Nasceu na cidade de Paulista
(Pernambuco) e atualmente mora em São Sebastião litoral norte de São Paulo.
Filho de Rosângela Nunes de Santana e Alexsandro Siqueira da Silva, "eles
são separados e hoje minha mãe é casada com meu padrasto Reginaldo Fernandes de
Santana Filho que me criou durante boa parte da minha infância e adolescência,
ele é realmente como um pai para mim e me espelho muito nele e na minha mãe. O
homem que sou hoje é graças a eles. Sou o único filho homem e tenho 3 irmãs,
uma por parte de mãe e duas por parte de pai. Sou o filho mais novo",
detalha.
Ao ser sanado se o esporte em
sua vida sempre foi seu principal foco, ele declara "na infância o futebol
era apenas uma diversão, mas após os 13 anos comecei realmente a sonhar em me
tornar um atleta profissional. Minha principal motivação é viver tudo aquilo
que Deus tem para minha vida, antes de eu sonhar em ser um jogador de futebol,
Deus já tinha sonhado isso para mim, Ele me quer inserido no meio do futebol
para levar sua palavra e ser canal de benção na vida dos meus companheiros de
time.
Trajetória: "Comecei a
jogar futebol por volta de 7 anos de idade na Escola Monsenhor Viana, na
realidade era um futebol meio que adaptado nos intervalos, pois como a
secretária não liberava bola para os alunos a gente tinha que se virar como
podia, com bola de papel, tampa de garrafa e até mesmo latinha amassada. Só
tínhamos contato com a bola mesmo, quando era aula de educação física, e foi
ali que comecei a despertar olhares inclusive do meu professor na época que me
aconselhou a procura uma escolinha. A cada dia que passava eu ficava mais
apaixonado pelo futebol e pedi para minha mãe procurar uma escolinha pra mim,
ela me prometeu que quando eu completasse 10 anos de idade ela iria me colocar,
e quando chegou essa idade eu fui para escolinha do Santa Cruz futebol Clube.
Passei alguns anos lá, fiz amigos e tive que sair por conta que voltei a morar
na minha cidade natal Paulista. Durante esse período sem treinar em Clube
passei por dois projetos, primeiro foi a escolinha do Canhoteiro um ex jogador
que por onde passava tinha orgulho de dizer que jogou contra Pelé, aprendi
muitos fundamentos com ele e tive um grande crescimento como atleta e como
pessoa. Após essa passagem por lá, eu fui para o Nefap do professor Larry
Gomes, nesse projeto foi onde eu descobrir minha posição, lembro como se fosse
hoje que teve uma peneira em várias cidades de Pernambuco para selecionar os
jogadores que iriam para um interior ser avaliado por treinadores do
Fluminense. Nas peneiras das cidades eu joguei como Ponta direita que era minha
posição, fiz gols e fui selecionado para ir nessa peneira final, chegando lá
meu time não tinha lateral esquerdo, então o professor Larry me chamou de canto
e perguntou se eu poderia fazer a função, eu disse que sim! Acabei não tendo um
bom rendimento dentro de campo pois nunca tinha feito essa função na vida e
acabei não sendo aprovado no teste. Após isso continuei treinando no Nefap onde
desenvolvi bastante meu futebol mas ainda jogando como Atacante. Então surgiu
um teste para integrar o elenco sub-15 do Salgueiro Atletico Clube, um amigo
meu me chamou então eu fui. Nesse dia eu conheci meu treinador Isaque Santana, ele
me deu o colete e me colocou para jogar na posição que eu gostava, fiz o teste
e fui muito bem, aplicando vários dribles, passes para gol e finalizações. Após
o término da partida o Isaque me chamou de canto, pediu meu contato e falou
para eu integrar o grupo no começo da próxima semana. Então começamos a
preparação para o campeonato Pernambucano, só que com o decorrer do tempo as
avaliações para captar novos jogadores continuavam, mas nada de um lateral
esquerdo ser aprovado e adivinha pra quem sobrou fazer essa função durante toda
competição? Isso mesmo, para mim. Então eu notei que poucos gostavam de fazer
essa função e que se eu me dedicasse poderia me tornar um bom jogador na
posição. Disputamos o campeonato, fomos eliminados e o mesmo grupo permaneceu
para a temporada do ano seguinte pela categoria sub-17. Mas devido à treinos
cancelados e falta de comprometimento do grupo, eu acabei saindo do time
ficando assim sem clube por um tempo. Pensei até em focar mais nos estudos e
comecei a fazer um curso técnico de Eletrotécnica, onde passei alguns meses mas
acabei recebendo o convite de um amigo próximo da minha família para está
fazendo uma avaliação no Santa Cruz. Então larguei o curso e fui para o Santa
Cruz onde tive uma pequena passagem de 3 meses, isso foi no final do ano de
2017 e começo de 2018, quando eu subir de categoria para o sub-20. O treinador
que assumiu o cargo foi o ex-jogador Dutra, um lateral esquerdo muito bom por
sinal. Então teve a reunião dos atletas junto com a comissão onde eles passaram
uma ficha para os atletas preencherem com seu nome, idade, posição e número
para que eles entrassem em contato. Após isso fiquei esperando o contato do
clube que nunca aconteceu, fui até o departamento de base e a secretária só me
falava que eles ligariam para informar o dia de eu me apresentar. Passou-se o
tempo e nada dessa ligação acontecer, então procurei novas oportunidades e foi
ai onde entrei para a Next Acadamy, lá consegui fazer meu DVD com os melhores
momentos e por coincidência joguei no mesmo time do André, filho do Dutra. Um
dia pude ir na casa dele e durante uma conversa, Dutra foi no seu escritório e
trouxe fichas do Santa Cruz e me mostrou as datas que pediu para o departamento
de base me ligar para comparecer no treino, coisa que nunca aconteceu por qual
motivo não sei, mas Deus sabe de todas as coisas. Enquanto eu estava treinando
na Next Academy, eu produzir meu vídeo que me possibilitou participar do teste
para o Bravo Reality, seletiva que começou com mais de 13 mil atletas inscritos.
Essa etapa foi avaliado os vídeos dos jogadores e foram selecionados 900 para a
peneira presencial em Sorocaba-SP, fui avaliado pelos treinadores da La liga e
fui aprovado dentre os 78 selecionados para participar da competição no
programa. Após isso no final do ano de 2020 me apresentei no clube atlético
Roraíma onde a princípio iria compor o elenco sub-20 mas no meu primeiro dia na
cidade de Boa Vista já treinei com o elenco profissional e desde então não
desci mais para o sub-20, exceto para jogos. Em 2021 cheguei a assinar com o
Clube Penapolense para disputar o campeonato paulista A-3 mas infelizmente
acabou não dando certo, o motivo eu não sei pois meu empresário na época não me
deu detalhes. E desde então estou desempregado no meio do futebol e estou me
virando como posso, alinhando meus treinos juntamente com os trabalhos que
tenho que fazer para me sustentar.", conta.
Como bem sabemos a vida de um
atleta não é fácil como todos imaginam, morar ou ficar alojado é algo que
requer um amadurecimento constante, sobre isso ele enfatiza "já morei em
alojamento e fiquei alojado duas vezes; em uma ocasião foi em um CT de
primeira, muito confortável. Já no outro clube eu passei a pior experiência da
minha vida, casa muito quente, alimentação era ruim, foi horrível, espero nunca
mais passar por isso. No entanto, entendi que estamos em constante aprendizado,
e busquei sim aprender com outros jogadores, tudo que fosse necessário para
minha evolução. Encaro o treino como jogo, pois nessa profissão precisamos mostrar
resultados diários, se não vem outro e toma o seu lugar."
No entanto, há também os fatos
marcantes e para ele sem dúvida alguma momento mais marcante em sua carreira foi o
Bravo Reality, produção audiovisual exibida para todo o Brasil pela ESPN,
"aprendi muitas coisas no decorrer da competição e procurei absorver o
máximo de conhecimento com os ex-jogadores que eram embaixadores dos times como
Cafu, Belletii, Zé Roberto, Edmilson e entre outros.", diz.
Sobre sua forma de trabalho
ele apresenta: "na minha vida toda, eu sempre sonhei alto, então meus
objetivos profissionais são: jogar por um grande clube, ganhar títulos e o
maior de todos é defender nossa seleção. Sou um jogador muito forte na marcação
que também consegue chegar com qualidade ao ataque. Já atuei como Ponta
direita, Volante e Lateral-esquerdo. Hoje em dia faço apenas essas duas últimas
funções. Como sou lateral esquerdo minha função exige que eu faça uma boa
marcação e que apoie o ataque com qualidade nos passes e cruzamentos. De forma
específica, um time brasileiro que eu sempre tive vontade de jogar é o Santos,
sei o peso que essa camisa carrega e pra mim seria uma honra vesti-lá.",
completa.
O suporte familiar como apoio
em toda e qualquer profissão é algo que motiva qualquer pessoa e no futebol
isso não é diferente, "minha família sempre me apoiou na busca pela
realização dos meus sonhos, quando eu pensei em parar foram eles que me
incentivaram a continuar. Graças ao apoio de todos eles a minha trajetória no
futebol se resume em superação, nossa vida como atleta não é fácil, embora
saibamos que a batalha é grande, acredito que a vitória chegará, graças a minha
dedicação e o apoio de todos e todas que acreditam em meu trabalho."
O trabalho em equipe é algo
que no futebol é primordial para que o êxito se concretize, Bruno aponta a
importância disso em sua profissão o trabalho em equipe agrupa várias pessoas
com qualidades, experiências e conhecimentos diferentes para se alcançar uma
mesma meta. Já fui um cara difícil de escutar conselhos, mas hoje em dia dou
mais ouvido, principalmente aos mais experientes. No entanto, se você é um cara
focado, consequentemente irá se dedicar o máximo naquilo que faz e terá um
ótimo desempenho. A união faz a força e juntos fazemos a diferente. Tenho muito
a evoluir e com certeza a oportunidade buscarei...
Para concluir ele pontua
"o futebol tem uma importância muito grande na minha vida, graças a ele
amadureci muito não só como atleta mas também como pessoa, já passei por várias
situações que me ensinaram bastante, também sou grato a ele pelos amigos que
fiz durante a caminhada.
PARABÉNS Bruno, desejo muito sucesso a você sei como é importante o apoio da família mesmo a distancia. Meus parabéns também são para Rosângela e Reginaldo sei o quanto se orgulham de Bruno e o apoiam.
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