Tudo sobre a trajetória do goleiro do Verê Futebol Clube, Matheus Narok de Curitiba (PR)

Matheus Narok, nasceu e sempre morou em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba, no entanto, há algum tempo se mudou  para Curitiba, capital do estado do Paraná. Filho de Leonor Narok e Viviane Silva. Hoje o atleta mora com o pai, a madrasta Sheila e minha irmã mais nova, Maria Vitória.

Sempre quis ser jogador de futebol "quando eu era menor, descobri o futebol, e dali em diante senti no coração que é exatamente isso que estava disposto a ter em minha vida. Meu total espelho sempre foi meu pai, muitas coisas que faço no meu dia a dia é muito parecido com o estilo de vida que ele leva.", destaca.

Trajetória: "Por volta dos 6 anos de idade, comecei a jogar futebol. Aos 8, já estava em escolas de futebol em Curitiba, foi em uma ocasião especial, que tive a oportunidade de fazer um teste para o Athletico Paranaense. Cheguei no Athletico com meus 12 anos, permaneci no clube até os meus 15. Saindo de lá tentei em outros clubes por meio de avaliações mas acabou que não deu certo, isso em 2018. Em 1 agosto de 2018, chego no Brasílis, time do interior de São Paulo. Joguei por eles até novembro do mesmo ano. No mesmo mês tive uma avaliação no Coritiba, passei. Terminei 2018 lá, 2019 também todo, quando foi março deste ano (2020), acabei sendo dispensado por conta da pandemia. Fiquei ano todo sem clube por conta da pandemia, só treinando e tomando todos os cuidados possíveis, em outubro chegou uma proposta do Verê FC. do interior do Paraná, com a oferta para eu ir disputar a terceira divisão do campeonato Paranaense de profissionais, e fui, consegui ser profissionalizado por eles e no momento espero para ver qual será meu futuro para 2021", apresenta.

Sabemos que rotina de todo atleta é 100% intensa "minha rotina do dia a dia é uma coisa que se torna até repetitiva, mas é bastante intensa. Por volta dás 7h da manhã, hora de acordar, logo depois o café da manhã, quando dá 9h é o horário do treino, sempre costuma terminar entre 10h30/11h, retorno e já tem o almoço. Descanso a tarde toda se não tiver academia ou treino e consequentemente descanso a noite também.".

Quanto a motivação o atleta fala "Sem sombra de dúvidas, minha maior motivação é minha família, sem eles nada seria possível. O incentivo da minha família sempre foi muito ativo. Meu pai sempre viveu do futebol até hoje trabalha com isso, então sempre tive o apoio total deles." Com o apoio, vem as conquistas "quando estive no Athletico Paranaense, tive um título, o campeonato Paranaense sub 15. No Brasílis não tive título mas em compensação cheguei até a terceira fase do Paulista. No Coritiba, tive dois títulos, a Copa Federação sub 17 e a Ibercup. No Verê, fui vice-campeão da terceira divisão do campeonato Paranaense de profissionais conseguindo o acesso para a segundona.", completa.

Escutar para aprender, aprender para viver, essa é a meta de sempre de todo atleta, mas para que o êxito, aconteça, existe inúmeros fatores, e o trabalho em equipe é um deles "o trabalho em equipe,  no meu ponto de vista, é quando todos abraçam a mesma ideia e correm atrás do mesmo ideal. Para isso escutar sempre é bom, principalmente os mais velhos, tudo bem que é um papo clichê, mas se for levado a sério faz toda diferença. Consequentemente os desafios aparecem de muitas formas, varia de pessoa para pessoa, mas eu tenho certeza que os desafios que são enfrentados em comum incomoda todos, que é, ficar longe da família, amigos, namorada, esposa, etc... Ir para uma cidade nova onde não se conhece nada e nem  ninguém e chegar em um alojamento com 30 atletas que não conhecem nenhum muitas das vezes, esses são alguns dos desafios a serem enfrentados", pontua.

Matheus é goleiro, " minha posição é a mais complicada, no mesmo jogo podemos ser heróis ou vilões. Nós goleiros costumamos dizer que jogamos outro esporte, por sermos diferentes em tudo, mas somos um dos líderes dentro do grupo, isso pesa muito na hora de ajudarmos dentro de campo, na hora de orientar e cobrar, vão respeitar. O foco é umas principais coisas que devemos ter e o desempenho é consequência, se estamos focados ou não em fazer o nosso melhor, o desempenho será correspondente ao quanto você faz por ele."

Sonhar, nunca desistir, ter fé, pois fácil não é e nem vai ser, esse é o lema de todo aquele que se considera um vitorioso "meus objetivos é ter uma sequência muito boa em um time grande e ser convocado para a seleção brasileira com frequência. Sonho chegar nos maiores da Europa, mas um em especial tenho um enorme carinho que é o Bayern de Munique. Sou um cara muito intenso em tudo o que faço, sei que essa jornada não será fácil, no entanto, a cada dia sempre dou o meu máximo", enfatiza.

Sobre o porque ter escolhido, tal profissão ele diz "no começo de tudo, entrei no futebol como uma grande diversão. Com o passar do tempo fui aprendendo a lidar e viver o futebol, fazendo dele uma responsabilidade. Foi algo que mudou completamente minha vida e minha rotina. Exemplo disso, foi a experiência muito diferente e importante em alojamento. Aprendemos a lidar e a conviver com pessoas que são completamente diferentes de nós, tem formas de vida bem diferentes também, e claro a amizade que fazemos é sem palavras". 

Sobre o marco mais importante até hoje já vivenciado por Narok, ele relembra "com certeza foi eu ter assinado meu primeiro contrato profissional. O futebol se tornou parte da minha vida, pois eu vivo ele. Passo a maior parte da minha vida dentro de um campo, a importância do futebol na minha vida é muito grande. Para concluir, ele aponta a importância do treino "temos que encarar o treino como situação de jogo real, pois treinamos pensando nas situações que o jogo pode nos trazer e nos surpreender, se deixar para fazer no jogo não estará preparado. O futebol me trouxe uma mudança gigantesca em minha vida, fazendo sair de casa indo para uma cidade nova, longe da família e amigos pessoas que são impotentes para mim, conhecer lugares novos, costumes e comidas também.", encerra.

 

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